A placenta prévia, definida como a presença de tecido placentário total ou parcialmente inserido no segmento inferior do útero, após 28 semanas de gestação, aumenta o risco de hemorragia anteparto, intraparto e também no período pós-parto. Trata-se de uma conduta INADEQUADA no tratamento da placenta prévia, no contexto de sangramento materno:
Em gestantes que apresentem sangramento inicial maior que 500 ml, não é necessário resolução imediata em metade dos casos.
Recomenda-se que as gestantes com sangramento não intenso permaneçam em repouso; entretanto, não devem receber suplementação de ferro elementar.
Se o sangramento for abundante ou houver outras complicações deve ser avaliado o sistema de coagulação (fibrinogênio; plaquetas; tempo de protrombina; e, tempo de tromboplastina parcial ativada).
Deve-se indicar imediata resolução da gestação diante de sangramento materno incontrolável (alteração hemodinâmica); vitalidade fetal alterada; maturidade fetal comprovada; ou, idade gestacional acima de 37 semanas.
Quando o sangramento materno não for intenso (ausência de alteração hemodinâmica) em gestações com fetos pré-termo, pode ser adotada a conduta expectante, desde que seja possível bom controle materno e fetal.
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