Evidências revelam que a incubação artificial de ovos de galinha (Gallus gallus domesticus) é uma prática antiga, com registro datado entre 400 a 1.000 a.C., sendo as civilizações egípcia e chinesa as pioneiras. No Brasil, a incubação artificial representa um dos avanços mais relevantes no desenvolvimento da avicultura nacional. No Estado do Amazonas, esta técnica teve início na década de 1980 na Universidade Federal do Amazonas, com a instalação de uma incubadora com capacidade de 16.200 ovos.

I- Na cadeia produtiva avícola, o processo de incubação artificial é visto como elo de transformação do ovo fértil em pinto de um dia no período de 21 dias, representando aproximadamente 33% a 50% da vida do frango de corte, sendo essencial para expressar o potencial das linhagens e melhorar cada vez mais os resultados zootécnicos.

II- A incubação artificial se destaca por proporcionar que uma máquina substitua a galinha no período de desenvolvimento do embrião dentro do ovo, criando um microclima favorável e estável de temperatura, umidade, ventilação e viragem periódica, resultando em um novo indivíduo.

III- No segmento da avicultura empresarial de grande escala, um dos principais avanços para o aumento na produção de frangos de corte foi a troca da incubação artificial pela incubação natural, além do enorme avanço proporcionado pelo melhoramento genético, maximizando os índices reprodutivo, nutricional e sanitário.