A monitorização da pressão arterial é importante para prevenção de pressões excessivas sobre o enxerto arterial no pós-operatório de cirurgia cardíaca, devendo-se evitar o rebaixamento da cabeceira durante o posicionamento do paciente.

A realização da fisioterapia pré-operatória reduz a incidência de complicações pulmonares em pacientes com risco moderado e alto, e é baseada essencialmente em orientações sobre a cirurgia e a conscientização da importância dos exercícios no pós-operatório.

A aplicação dos exercícios respiratórios após a extubação do paciente pode prevenir ou reverter as complicações pulmonares, e deve ser realizada preferencialmente de forma passiva, de modo a não aumentar excessivamente a demanda ventilatória e metabólica do paciente.

A abordagem após alta da unidade de terapia intensiva inclui, além da manutenção dos cuidados respiratórios, a inclusão de atividades funcionais, como posicionamento no leito, sedestação e ortostatismo; a deambulação deve ser adicionada a partir do quinto dia de pós-operatório.

A redução dos sons pulmonares dos pacientes no pós-operatório de cirurgias cardíacas é achado comum no momento da admissão na unidade pós-operatória; nos pacientes em ventilação mecânica, níveis elevados de pressão positiva expiratória final são indicados para prevenção e reversão de atelectasias.