Com relação a Mário de Andrade, autor do poema cujo fragmento se lê acima, pode-se afirmar que:
exclamando “Eu sou trezentos, sou trezentos e cinquenta”, o poeta expressa, de maneira simbólica, a diversidade de suas tendências, bem como sua múltipla atuação na vida e na história cultural brasileira.
a sua produção literária, marcada pelo inconformismo e pelo protesto, tem um dos momentos mais altos na peça teatral O Rei da Vela, encenada pela primeira vez vários anos após a morte do autor.
no campo das artes propriamente ditas, dividiu sua atenção de pesquisador entre a literatura e a música.
foi um grande defensor do purismo da Língua Portuguesa, continuador da tradição conservadora dos poetas parnasianos.
sua familiaridade com o folclore nacional transparece no verso 4 da estrofe transcrita, que alude a uma conhecida cantiga popular.
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