A gestão social tenta substituir a gestão tecnoburocrática, monológica, por um gerenciamento mais participativo, dialógico, no qual o processo decisório é exercido por meio de diferentes sujeitos sociais.

Nos estudos proferidos pelo PEGS inverte-se a categoria de análise de Estado-sociedade para sociedade-Estado, pois se entende que o cidadão é o sujeito privilegiado de vocalização daquilo que interessa à sociedade nas demandas ao Estado.

A gestão social pode ser entendida como um complemento da gestão estratégica. Neste caso a gestão social está baseada na teoria tradicional nos quais os frankfurtianos entendem como todo conhecimento positivista, que procura estabelecer princípios gerais, enfatizar o empirismo e a verificação e identificar proposições gerais para submetê-las à prova.

A cidadania deliberativa sugere que a pessoa, ao tomar ciência de sua função como sujeito social e não adjunto, ou seja, tendo conhecimento da substância social de seu papel na organização da sociedade, deve atuar não somente como contribuinte, eleitor, mas com uma presença ativa e solidária nos destinos de sua comunidade.