A Educação Física é um valioso instrumento de inclusão e, para que isso aconteça de fato, é preciso adequar as atividades ao nosso aluno, e não o aluno à atividade. Dessa forma, o aluno será participativo e haverá o desenvolvimento de suas potencialidades.
Para que o aluno com deficiência visual possa participar de um programa de atividade física, algumas estratégias no processo de ensino-aprendizagem devem estar presentes, sendo elas:
Auditivas verbais que incluem indicações explicativas por meio de palavras e sinaléticas que incluem informações auditivas por qualquer fonte sonora externa, as quais não são expressas pela linguagem. Táteis diretas, o professor guia o movimento do aluno, tocando-o, e indiretas que são informações retiradas do meio, como desnível no chão, tato da trave ao lado de seu corpo, ou o toque em um colega ou professor para acompanhar o movimento realizado por eles.
Proprioceptiva informações decorrentes de mecanorreceptores sendo devidamente estimuladas a partir de movimentos bruscos para melhor interpretação dessa via sensorial. Olfativa utilização de estímulos por meio de diferentes odores para que o aprendiz extrapole suas possibilidades de utilização de recurso informacional.
Sinaléticas, compreendem dicas por meio de sinais sonoros que podem ser utilizados para a melhor organização espacial e percepção corpórea. Visual uma vez que alguns dos indivíduos com deficiência visual ainda apresentam a percepção de luz grosseira, estímulos para melhorar essa percepção trariam vantagens.
Vestibulares estratégias que visem à melhora da percepção do aparelho vestibular, a qual está intrinsecamente relacionada ao equilíbrio dinâmico. Proprioceptivas: estratégias táteis que visam a melhora do controle e da consciência corporal.
Auditivas sejam elas verbais ou sinaléticas. Táteis, por meio de Libra e do toque para que o professor guie o movimento a ser aprendido pelo aluno.
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