A condição, muitas vezes sedada ou comatosa, dos pacientes em UTIs impossibilita o atendimento psicológico, ficando este focado nas consequências psíquicas que a equipe de trabalho sofre neste ambiente.

Devido à gravidade e urgência dos quadros clínicos dos pacientes em uma UTI, os profissionais usualmente envolvidos neste momento são os de formação médica, de enfermagem ou de fisioterapia.

Os pacientes que se encontram hospitalizados em uma UTI costumam priorizar a recuperação orgânica de suas doenças e renegar construtos psicológicos sobre esta, via de regra.

As UTIs organizam-se de acordo com a tecnologia médica disponível para tratar casos graves, com atenção humana constante por parte dos profissionais da equipe de saúde ampliada, incluído os profissionais psicólogos.

As UTIs são os ambientes do hospital destinados aos pacientes terminais, portanto a atuação do profissional psicólogo fica restrita aos familiares dos pacientes com atenção às questões relacionadas ao luto.