Apesar do maior esforço para a função inspiratória, em imersão há uma maior facilitação para a expiração contribuindo para o melhor trabalho respiratório de pacientes com doenças neuromusculares.

Importantes de ser considerado sobre os efeitos da imersão no sistema respiratório é que o aumento da temperatura gera aumento do metabolismo contribuindo para o aumento da demanda de oxigênio resultando em aumento da frequência respiratória.

A sobrecarga sobre a musculatura expiratória também pode ser utilizada de forma terapêutica e positiva, visando trabalhar o fortalecimento da musculatura expiratoria, tal recurso é utilizado principalmente na reabilitação de pacientes com disfunções cardiovasculares e pulmonares, assim como no aperfeiçoamento da performance de atletas.

lndivíduos com doenças neuromusculares, principalmente progressivas, como a distrofia neuromuscular de Duchenne e a esclerose lateral amiotrofica podem apresentar um aumento da capacidade respiratória e a imersão pode representar um suporte extra ao trabalho inspiratório auxiliando a homeostase, principalmente quando a capacidade vital se encontra abaixo de 40-50%. Assim como em idosos que podem responder de forma mais eficaz à sobrecarga imposta pelo ambiente aquático.

Em situações de menor capacidade vital, o fisioterapeuta deve priorizar atividades realizadas em imersão otimizando a ação do diafragma e proporcionando melhor ventilação.