Uma família procura um terapeuta familiar, em caráter emergencial, para receber orientações sobre como informar aos dois filhos, de oito e seis anos, sobre a morte de sua avó, com quem as crianças tinham um vínculo muito forte. Neste caso, é importante o terapeuta orientar a família em relação ao fato de que a situação de luto deve ser:
Comunicada às crianças da mesma forma que foi comunicada às outras pessoas da família, para que não se sintam excluídas ou subestimadas no grupo.
Notificada às crianças em todos os seus detalhes, especialmente no que refere-se à irreversibilidade da situação, pois a avó não retornará ao convívio familiar.
Explicada às crianças, que devem ser estimuladas sistematicamente, pela família, a comentarem sobre a situação de luto e sobre seus sentimentos de perda.
Informada às crianças, em linguagem apropriada à sua idade, respeitando os limites dos questionamentos sobre o assunto feitos pelas próprias crianças.
Esclarecida às crianças, mas elas não devem participar dos rituais funerais, mesmo que este seja o desejo manifestado por elas.
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