defende uma compreensão plural da saúde, em um sentido biopsicossocial, o que ajuda a entender que a ausência de saúde também se dá nessas três dimensões - biológica, psicológica e social. Isso tem direta relação com o fato de transtornos serem multifatoriais e nunca redutíveis a uma só causa.

apenas estabelece uma convenção internacional documentada e de relevância para o funcionamento de instituições, sem ter consequências científicas relevantes.

está em continuidade com definições clássicas de saúde do séc. XIX, como aquela de Leriche, que diz que 'saúde é o silêncio dos órgãos'.

apenas estabelece uma hierarquia ou uma ordem de prioridade para as análises das equipes técnicas que atuam no atendimento psicopatológico: a atenção clínica ao aspecto biológico, pela medicina, é prioritária; a atenção clínica ao aspecto mental, pela psicologia, é secundária; o acompanhamento das condições sociais gerais do paciente, pelo serviço social, é terciário.

ajuda a distinguir bem três conceitos distintos de fenômeno patológico, já que 'doenças' têm a ver apenas com o corpo, 'transtornos' apenas com o psiquismo e 'síndromes' apenas com tensões vividas em um cenário social disfuncional.