Os resultados do II VIGISAN mostraram que a desigualdade de acesso aos alimentos se manifestou com maior força nas macrorregiões Norte e Nordeste, em comparação com as macrorregiões Sul e Sudeste.

A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), utilizada no II VIGISAN, avalia o acesso aos alimentos e classifica a insegurança alimentar em quatro níveis, os quais correspondem a situações de fome.

Durante a pandemia de Covid-19, a insegurança alimentar grave foi mais prevalente na região Centro-Sul do Brasil, devido, principalmente, às dificuldades de comercialização de alimentos oriundos da agricultura familiar impostas pela suspensão das aulas presenciais na pandemia.

No contexto da pandemia de Covid-19, os lares chefiados por mulheres estiveram menos expostos à fome, em comparação com os lares chefiados por homens, uma vez que as mulheres são as principais responsáveis pela alimentação da família.

O II VIGISAN objetivou investigar o consumo alimentar, o perfil nutricional e os fatores de risco para a insegurança alimentar e a fome na população brasileira.