A Igreja, por meio da conversão ao cristianismo, enfraqueceu os povos germânicos, retirando-lhes o espírito guerreiro e combativo que caracterizou os anos finais do Império Romano.

A Igreja impôs sua fé exclusivamente por meio da força militar, aproveitando a fraqueza e a fragmentação política dos diversos reinos bárbaros.

Muitos reinos bárbaros voltavam a cultuar seus deuses tão logo as autoridades cristãs se afastavam, sendo a tarefa da Igreja, na maior parte dos casos, uma tarefa de resultados duvidosos.

A fidelidade dos francos à Igreja Católica cessou quando o Império Carolíngio se formou, entrando em conflito com os territórios papais do norte da península itálica.

A conversão dos reis germânicos ao cristianismo foi fundamental para fortalecer o poder da Igreja, e os francos, a partir da conversão de Clóvis, em 498, tornaram-se defensores da cristandade na Europa.