Questão de Ginecologia e Obstetrícia

Considerando o caso clínico hipotético apresentado, assinale a alternativa correta.

Na interpretação do teste de Coombs indireto (CI), a repercussão fetal ocorre com titulações de anti-D ≥ 32, visto que níveis inferiores a esse não oferecem risco de anemia fetal moderada ou grave, na maioria dos casos.

Não se recomenda realizar o teste de CI após profilaxia com imunoglobulina anti-D: os títulos de anti-D pós-profilaxia costumam estar positivos, excedendo 16, e podem manter-se presentes até, no máximo, 6 meses após a administração.

São sinais de doença hemolítica perinatal (DHP): aumento do líquido amniótico, incremento da espessura e da ecogenicidade placentária, ascite e hidropisia fetal.

A avaliação do pico de velocidade sistólica da artéria cerebral média (PVS-ACM) é considerada o melhor método de rastreamento de anemia fetal; valores acima de 1.2 múltiplo da mediana (MoM) para a idade gestacional evidenciam anemia fetal.

Quando houver alteração do PVS-ACM fetal que indique anemia, em gestações com mais de 32 semanas, o parto deverá ser indicado de imediato.

A

Valores de anti-D inferiores a 32 não oferecem risco de anemia fetal.

B

O teste de Coombs indireto deve ser realizado após profilaxia com imunoglobulina anti-D.

C

A avaliação do PVS-ACM não é útil para rastreamento de anemia fetal.

D

Alterações do PVS-ACM não indicam necessidade de parto imediato.

E

O líquido amniótico não é um sinal de doença hemolítica perinatal.

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