Nessa época, predominou a Escolástica, uma teoria propondo que a educação fosse um meio de doutrinação na fé cristã, afirmando os princípios morais como superiores à razão.

A Idade Contemporânea trouxe novas leituras da ética voltando a centralizar o foco na razão, na autonomia humana e na crença otimista do progresso. Valores como a liberdade, igualdade e fraternidade foram virtudes trazidas à tona para regular a vida dos cidadãos.

Nessa época surgiu a ideia da impossibilidade humana em encontrar individualmente a sua verdade (felicidade ilimitada); acreditava-se que a coletividade auxiliaria no encontro com o lado virtuoso do mundo, sempre orientado por atos de bondade, prazer e conduta reta.

Na Idade Contemporânea predominou, como princípio ético, a forma de convivência que seria orientada a partir dos conceitos do bom, belo e honesto e partiria do indivíduo para o membro da coletividade. Após observações do ser humano seriam constituídas normativas da conduta individual e coletiva tratadas como ciência normativa.

Nessa época, as bases teóricas serviram de apoio e sustentação para o absolutismo, sendo, porém, iniciado o processo de destituição da moral como a ordem vigente em detrimento da ética.