O município de Viçosa não se enquadra na contextualização feita por Diégues Jr., pois a cana-de-açúcar não se configurou como principal produto econômico, uma vez que desde os primórdios do município o algodão aparece como produto de destaque.

A afirmação defende exclusivamente o determinismo geográfico como fator capaz de explicar o processo de povoamento e conquista territorial em Alagoas, ocultando outros fatores de igual ou maior relevância histórica na constituição do estado de Alagoas.

As versões de origens do povoado Riacho do Meio, atual Viçosa, ao contextualizarem geograficamente a povoação inicial, colaboram na comprovação das hipóteses geográficas de Diégues Jr., sobretudo quando posteriormente também foi desenvolvida no município a cultura da cana-de-açúcar.

Ao citar apenas os rios como condição geográfica essencial ao desenvolvimento da cana-de-açúcar em Alagoas, pode-se daí entender que em todo local onde houve a presença de grandes ou pequenos rios também foi historicamente predominante a economia açucareira.

Atualmente a condição geográfica e ambiental são temas de pouco destaque quando levados em conta as possibilidades de desenvolvimento econômico, pois com debates sobre a sustentabilidade, observa-se que os recursos hídricos possuem apenas relevância quando levados em conta a qualidade ambiental.