Volta do ano de 1439 que Gutenberg revolucionou a maneira como a informação circulava na sociedade a partir da criação dos chamados tipos móveis. Os tipos móveis consistiam da fabricação de letras de chumbo produzidas uma a uma. A composição com tipos móveis propiciava uma enorme economia de tempo em oposição à técnica anterior de xilogravura – na qual os textos eram esculpidos em uma única tábua maciça (COLLARO, 2011, p. 2). Outro reflexo dessa nova técnica de composição foi a padronização de alguns parâmetros métricos e formais para o design: A invenção múltipla de Gutenberg deu simultaneamente à luz o diagrama (uma vez que todos os elementos de tipos modulares tinham que ser localizados e firmemente encaixados na armação) e as famílias de tipos – uma vez que as letras tinham de ser moldadas para a reprodução mecânica. Esses são os dois principais componentes do design gráfico cerca de 500 anos depois (NEWARK, 2009, p.15). A impressão tipográfica, como ficou conhecida, tornou-se bastante popular depois do ano de 1455, quando foi impresso o primeiro livro utilizando tipos móveis: a Bíblia de Gutenberg, que teve uma tiragem de 180 livros (COLLARO, 2011, p. 2). Com o decorrer dos anos, o número de leitores e a demanda por impressão aumentava cada vez mais e novos sistemas de impressão foram criados para atender a essa procura (COLLARO, 2011, p. 2). Como os processos de impressão, evoluíram também os processos de composição que iniciaram pela composição manual, passando pela composição mecânica que evoluiu, por sua vez, para a linotipia, evoluindo para os processos fotográficos, como veremos a seguir.
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