O vírus Zyka foi isolado pela primeira vez em 1947, de um macaco na floresta Zika, na República de Uganda, África, e foi isolado pela primeira vez em humano em 1968, na Nigéria. Evidências de infecção humana foram reportadas em outras nações africanas e em partes da Ásia. Um surto recente do vírus Zyka fora da África e da Ásia foi confirmado em abril de 2015, no Brasil. Sua transmissão se dá pelo mosquito Aedes aegypti, que transmite também a dengue e a chickungunya. A maioria das pessoas infectadas ou não desenvolve sintomas ou apresenta quadro de dor de cabeça, febre baixa, mal estar, dores leves nas articulações, conjuntivite, coceira e exantema que, no geral, desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. A epidemia no Brasil permitiu que autoridades sanitárias e pesquisadores rapidamente fizessem a relação entre a infecção pelo vírus e a microcefalia. Sem ainda o desenvolvimento de uma vacina e pela dificuldade em controlar o vetor, a Organização Mundial da Saúde adverte que o vírus Zyka deve atingir praticamente todo o continente americano, sendo que mais de 20 países da região já relataram casos. O Ministério da Saúde tornou de notificação compulsória qualquer caso de suspeita de microcefalia ou gestante com exantema por meio do Registro de Eventos de Saúde Pública. Esse procedimento foi determinado por se tratar de um caso de