O farmacêutico hospitalar recebeu a prescrição contendo os seguintes medicamentos: espironolactona, captopril e penicilina, para a administração de 8 em 8 horas. No aviamento da prescrição, o farmacêutico observou algumas possíveis interações medicamentosas, que poderiam ocasionar reações adversas graves no paciente. De forma a otimizar a farmacoterapia, o farmacêutico deve alertar o médico de que:
O captropil deve ser administrado isoladamente ou em associação com diuréticos poupadores de potássio, como os diuréticos tiazídicos e inibidores da ECA.
A administração de espironolactona e captopril deve ser evitada porque, sendo o captopril um inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA), pode reduzir os níveis de aldosterona, levando à retenção de potássio.
O uso concomitante da espironolactona e do captropil pode produzir grande diminuição nos níveis séricos de potássio, cloreto e sódio, quando comparados à monoterapia.
A administração da penicilina deverá ocorrer em intervalos maiores em relação ao captopril e à espironolactona, para que não haja risco de interações medicamentosas no paciente.
A administração de penicilina concomitante à espironolactona deve ser evitada porque, além de interferir na dosagem plasmática da penicilina, ocasiona nefro e hepatotoxicidade.
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