A metáfora da empresa como container, alvo de crítica do Paradigma Interpretativo, dá ênfase.
Ao fato de a empresa que se conforma a esse modelo arcaico de comunicação pertencer a um segmento específico da economia: marinha mercante, logístico ou aduaneiro de um modo geral.
Ao fato da comunicação nesse tipo de empresa ser um processo de transmissão de sentidos (conhecimento) e não de construção de sentido e, portanto, favorecedor da interatividade.
Ao fato de o modelo de comunicação funcionar bem apenas em ambientes organizacionais pequenos, "claustrofóbicos", como o container, o que deixa visível as limitações do modelo do ponto de vista funcional e estratégico.
Ao processo de escamoteação de informações nesse tipo de empresa, já que o container é um cofre de carga, cuja função é "proteger e resguardar" volumes.
Ao processo de distribuição de informações de forma inalterada e intacta, ou seja, protegida, mas esse processo ser incapaz de conservar essa propriedade até o destinatário da mensagem, o que via de regra produz ruídos na comunicação.
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