Um homem de 47 anos é encaminhado a um psicólogo por seu programa de assistência ao empregado devido a constantes conflitos no trabalho. Essa é a terceira vez que é encaminhado ao psicólogo nessas circunstâncias. Já havia perdido dois empregos em razão desses conflitos. Ele afirma que as pessoas não gostam dele e querem que fracasse. Cita como exemplo o caso em que um colega demorou para lhe enviar materiais de que precisava, o que acabou impedindo que concluísse a tarefa no prazo. Mesmo o colega tendo pedido desculpas pelo erro, o paciente diz que sabe que 'esse homem quer fazer com que eu seja despedido'. Desde então, rompeu o contato com esse colega e se recusa a falar com ele diretamente, preferindo se comunicar apenas por bilhetes. No exame do estado mental, parece um tanto zangado e desconfiado. Olha fixamente para o entrevistador e senta de costas para a parede. Pede esclarecimentos sobre as perguntas repetidas vezes, indagando: 'Para que será usado esse material? Aposto que vocês vão usá-lo contra mim para que eu seja despedido'. Quando o telefone celular do entrevistador toca, o paciente o acusa de tentar encurtar o tempo reservado para ele por uma combinação prévia com alguém para interrompê-lo pelo celular. Seu humor é descrito como 'bom', mas seu afeto é tenso, e ele parece desconfiado e pouco à vontade. Os processos e o conteúdo de pensamento do paciente estão dentro dos limites normais.
A hipótese diagnóstica mais consistente para o caso seria a de:
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