Questão de Cardiologia e Alterações Vasculares

Uma paciente de 62 anos de idade foi encaminhada ao ambulatório de nefrologia de um hospital universitário para ajuste no tratamento anti-hipertensivo, em razão de suposta nefropatia hipertensiva estágio 3. A paciente tem hipertensão arterial sistêmica (HAS) há longa data e faz tratamento com hidroclorotiazida 25 mg/dia e anlodipino 10 mg duas vezes ao dia. Recentemente, seus exames de sangue revelaram pequena retenção de escórias nitrogenadas, sendo o cálculo estimado da taxa de filtração glomerular de 54 ext{ ml/min/1,73 m}^2. Exame urinário revelou a presença de microalbuminúria (120 ext{ mg/g de creatinina} em amostra isolada de urina; valor de referência: até 30 ext{ mg/g de creatinina} na urina). No exame físico, os níveis tensionais se encontravam em 150 imes 90 ext{ mmHg} no membro superior (MS) direito e em 148 imes 92 ext{ mmHg} no MS esquerdo. Considerando-se o risco cardiovascular da paciente, os níveis tensionais observados na consulta e a presença de dano renal crônico em estágio 3 (da classificação KDIGO — do inglês Kidney Disease: Improving Global Outcomes), em relação ao esquema terapêutico em curso, a conduta correta seria

A
adicionar inibidor da enzima conversora ou bloqueador do receptor de angiotensina II.
B
trocar a hidroclorotiazida por diurético de alça e aumentar a dose do bloqueador de canal de cálcio.
C
iniciar espironolactona e carvedilol.
D
mantê-lo sem alterações e trabalhar a adesão ao tratamento.

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U

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