EPIDEMIOLOGIA – RESISTÊNCIA: as bactérias do gênero Brucella multiplicam-se no meio ambiente e são pouco sensíveis aos fatores ambientais, sendo altamente resistentes as mudanças de temperatura e a luz solar direta.

MEIO AMBIENTE: a existência de rios e açudes dividindo lotes de animais de propriedades vizinhas diminuem o risco de transmissão. Sombreamento, umidade e baixas temperaturas dificultam a sobrevivência do agente no ambiente.

FONTES DE INFECÇÃO: a principal fonte de infecção é representada pela transmissão das bactérias durante o ato sexual realizado por um dos animais contaminados, acarretando em aumento significativo de abortos.

VACINAÇÃO: a vacina liva atenuada que efetivamente é utilizada nos controles de brucelose recomendada pela OIE é a RB51, boa indutora de imunidade celular. Segundo o regulamento do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT), a RB51 pode ser aplicada nas fêmeas entre 03 e 08 meses de idade.

PERDAS ECONÔMICAS: as perdas diretas são decorrentes dos constantes abortos, esterilidade temporária que reduz a taxa de natalidade, aumentando o intervalo entre partos, o nascimento de prematuros, interrupção de linhagens genéticas, esterilidade e baixa produção de leite dos rebanhos.