Os inseticidas e pesticidas usados nos últimos 50 anos são também chamados agrotóxicos, por seu efeito prolongado nos ambientes e no organismo humano. Eles não matam só as pragas-alvo. Suas substâncias levam à doença e à morte muitos seres vivos diferentes do inseto ou praga de lavoura para os quais foram aplicados. Nas últimas décadas, entre as alternativas pesquisadas, apresentaram-se inseticidas compostos por toxinas específicas para um inseto (por exemplo, substâncias que causam doenças apenas no mosquito da dengue ou febre amarela, ou do inseto “barbeiro”, do mal de chagas). Outros seres vivos são indiferentes às toxinas desses novos inseticidas, chamados biodegradáveis. Aos poucos, os pesquisadores estão resolvendo um problema: os primeiros inseticidas biodegradáveis tinham vida curta no ambiente. Visando à preservação da saúde humana e do meio ambiente, em áreas onde há incidência de dengue ou febre amarela, deve-se utilizar inseticida