Segundo a historiadora Maria Cristina Giovanazzi, O Renascimento marca o início da Idade Moderna. O desenvolvimento comercial e a agitada atividade cultural no Ocidente, sobretudo, no século XV, faz surgir o movimento intelectual centrado no Homem. Movimento fundamentalmente cultural, associado especialmente à Península Itálica, o termo “Renascimento” (estabelecido pela historiografia europeia no século XIX), faz alusão:
Ao estabelecimento da Igreja Anglicana por Henrique VIII, rei da Inglaterra, e seu interesse em estimular o pensamento humanista sobre o religioso.
À centralização política das cidades-estado italianas, marcada pelo desenvolvimento precoce do capitalismo, por conta das trocas comerciais com o Oriente.
Ao crescimento urbano das cidades europeias por conta da migração do campo à cidade, promovendo um renascimento da vida cosmopolita europeia.
Ao ressurgimento da arte antiga, particularmente greco-romana, como modelo estético considerado superior, e que foi revivido pelos artistas renascentistas.
Ao desenvolvimento filosófico da escolástica que, mesmo fundado em princípios religiosos, questionou a ortodoxia cristã a respeito do lugar do homem no mundo.
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