O BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – vem negociando cuidadosamente o estabelecimento de mecanismos independentes de financiamento e estabilização, como o Arranjo Contingente de Reservas e o Novo Banco de Desenvolvimento. O primeiro será um fundo de estabilização entre os cinco países; o segundo, um banco para financiamento de projetos de investimento no BRICS e outros países em desenvolvimento.
O Novo Banco de Desenvolvimento procura suprir a escassez de recursos e financiar projetos de infraestruturas nas economias emergentes. Tal iniciativa constitui uma alternativa:
Ao norte-americano Plano Marshall, elegendo com autonomia o destino da ajuda econômica e os investimentos públicos em áreas estratégicas.
Aos bancos centrais dos países do BRICS, reduzindo os problemas econômicos de curto prazo e maximizando o poder de negociação do grupo.
Às instituições de crédito privadas, encerrando a sujeição econômica dos países emergentes e evitando a assinatura de termos regulatórios coercitivos sobre as práticas de produção.
Ao Banco Mundial, instituição criada após a Conferência de Bretton Woods (1944) que também possibilitou a criação do FMI.
À hegemonia do Banco Nacional, deslocando o centro do sistema capitalista e os fluxos de informação para os países em desenvolvimento.
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