Em relação à violência cotidiana e ao trabalho do psicólogo nas prisões, podemos afirmar:
I. A falta de empatia nas relações e a dificuldade de lidar com os desejos e suas possíveis frustrações fazem com que os indivíduos tenham melhores habilidades para se relacionar com a realidade e, consequentemente, com as relações sociais que os rodeiam.
II. A ausência do estabelecimento de metas realísticas a longo prazo, a percepção de que a vida não é temporária ou passageira e de que há uma construção do projeto de vida fazem com que as pessoas tomem atitudes precipitadas, como se assim fossem resolver tudo o que lhes incomoda.
III. A existência de uma insensibilidade afetivo-emocional e de um egocentrismo exacerbado que encontramos na realidade atual faz com que, ao perceber apenas as próprias necessidades e não colocar o outro na relação, as pessoas fiquem mais suscetíveis à prática de atitudes ilícitas.
IV. O fato de vivermos em uma sociedade contraditória e não sólida em valores e regras morais possibilita atitudes ilícitas, muito mais significativamente que os fatores emocionais de qualquer pessoa que nela vive.
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