Mesmo após identificados os locais mais carentes de arborização, é necessário uma análise prévia destes locais pela equipe técnica que deverá observar aspectos como a largura das ruas e dos passeios, existência de calçamentos, tipo e intensidade de tráfego e valor artístico e histórico das fachada.

A escolha das espécies a serem utilizadas deve ser feita em função da avaliação da arborização pré-existente, pois influenciará diretamente nos custos de produção de mudas, de realização de plantios e de condução e monitoramento, já que esses custos serão menores quando se acompanha a arborização já existente.

Embora o manejo e os benefícios proporcionados para as diversas categorias de arborização (calçadas, canteiros de vias públicas, praças e jardins) sejam os mesmos, a identificação das necessidades de plantio e definição de prioridades permitirá ao planejador diagnosticar a impossibilidade de se implantar a arborização em determinadas áreas ou identificar outras a serem priorizadas.

Através da avaliação da arborização existente, o planejador identifica o padrão de arborização já existente na cidade para que o programa possa dar continuidade, permitindo o planejamento da produção de mudas, devendo adotar as mesmas espécies já implantadas, buscando maior homogeneidade e harmonia no paisagismo.