Em 1968 foi criado o Clube de Roma, na Itália, composto de cientistas, políticos e industriais que propunham discutir problemas relacionados ao consumo, as reservas de recursos naturais não renováveis e ao crescimento da população mundial até o século XXI. Foi no Clube de Roma em que surgiu, no final da década de 1960, a noção de desenvolvimento sustentável.

Como consequência dos relatórios do Clube de Roma e com os olhares voltados para a questão ambiental, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou em 1972 a Primeira Conferência Mundial de Meio Ambiente Humano em Estocolmo, na Suécia, onde surgiu a ideia de desenvolvimento sustentável.

Em 1962, Rachel Carson, ecologista norte-americana, chamava a atenção em relação aos efeitos danosos que algumas ações humanas provocam no ambiente. Por meio da publicação de Primavera Silenciosa, questionou de forma incisiva a confiança cega da humanidade no progresso tecnológico. Suas principais contribuições foram apresentar pela primeira vez a ideia de desenvolvimento sustentável e abrir espaço para o movimento ambientalista que se seguiu.

Paulo Nogueira Neto foi o único brasileiro convidado a integrar a Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento, comissão responsável pela publicação do relatório Brundtland, intitulado Nosso Futuro Comum (1987), onde surgiu a noção de desenvolvimento sustentável.

Em 1992, o Brasil sediou a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, mais conhecida como Rio-92 ou ECO-92. Essa conferência, também denominada Cúpula da Terra, foi especialmente importante por apresentar, pela primeira vez a noção de desenvolvimento sustentável.