A teoria das janelas quebradas, amplamente aceita no século XXI, pressupõe que o policiamento baseado em vigilância contínua e intervenção em pequenos delitos é a principal solução para a redução de crimes em áreas urbanas, ainda que essa abordagem tenha sido reavaliada por causa dos riscos de criminalização seletiva.

O policiamento comunitário, embora tenha ganhado relevância no século XXI, tem se mostrado ineficaz na criação de laços de confiança com as comunidades locais, pois a aproximação com a população compromete a imparcialidade da polícia, segundo os estudos contemporâneos de segurança pública.

A criminologia crítica, consolidada no século XXI, defende uma visão que prioriza a análise das desigualdades sociais como fatores influentes na criminalidade e propõe políticas de segurança pública focadas exclusivamente na repressão como forma de combate à criminalidade.

As políticas de segurança pública no século XXI enfatizam a necessidade de uma abordagem integral que envolva tanto medidas preventivas quanto repressivas, sendo a prevenção, no entanto, considerada essencial para a diminuição das taxas de reincidência e para a inclusão social de grupos vulneráveis.

A análise de big data e inteligência artificial tem sido aplicada na criminologia moderna e no policiamento, mas essas tecnologias se mostram ineficazes na prática, pois a falta de precisão nos dados impede a identificação de padrões e a prevenção de crimes com base em informações antecipadas.