O princípio do Poluidor-Pagador prevê uma taxação sobre os poluidores, proporcional ao custo da poluição gerada por eles. Tem como intenção tornar visível o custo do dano ambiental ao poluidor e assim, inibir a geração de poluentes.

No modelo de Disposição-a-Pagar, o valor de um dano ambiental é estimado com base no estudo que o poluidor em potencial se responsabilizou de fazer durante o planejamento de suas atividades, responsabilizando-se pelos cálculos e pela repassagem do montante calculado para órgãos ambientais próximos.

No modelo da Disposição-a-Receber, o valor de um dano é estimado por pesquisa com base no quanto a população exigiria receber em troca da perda daquele recurso natural.

No modelo de Custo-de-Viagem, apropriado para valoração de lugares com fins recreacionais, relaciona-se: valor gasto por pessoas para chegar até o local em questão com sua Disposição-a-Pagar, ou seja, maior o valor quanto mais longa a viagem realizada.

No modelo de Valoração Mercantil chega-se a um valor de bem natural a partir da avaliação dos preços de mercado de cada uma das partes constituintes deste recurso natural. Como exemplo, no caso de um animal abatido ilegalmente, o valor de mercado pode ser utilizado como base para atribuição ao valor do dano causado.