Uma das razões clássicas para a participação do Estado na economia brasileira foi a “falta de apetite” do setor privado para entrar em algumas áreas e a baixa capacidade de investimento em setores de longa maturação.

A primeira empresa estatal nacional produtiva foi a Companhia Siderúrgica Nacional - CSN, fundada por Getúlio Vargas no município de Volta Redonda/RJ no início dos anos 1940.

A maior participação do Estado na economia foi devida a alguns fatores, entre os quais a existência de um setor privado relativamente pequeno; os desafios colocados pela necessidade de enfrentar crises econômicas internacionais; o desejo de controlar a participação do capital estrangeiro, principalmente nos setores de utilidade pública e recursos naturais; o objetivo de promover a industrialização rápida de um país atrasado.

O intervencionismo estatal em pouco contribuiu para construção do parque industrial nacional e teve a clara intenção de instalar o socialismo no país, fato este comprovado pelas centenas de empresas estatais que surgiram no país nas esferas da União, Estados Federativos, e Municípios.

O I PND e o II PND, implantados na década de 1970, foram Planos de Desenvolvimento fundamentalmente centrados em setores de transportes e de telecomunicações e obras de infraestrutura, como por exemplo as construções da hidrelétrica de Itaipu, da ponte Rio-Niterói, da rodovia Transamazônica e das Usinas Nucleares em Angra dos Reis/RJ.