Um fígado com cirrose hepática geralmente encontra-se com friabilidade diminuída (mais rígido) e com aspecto de arborização, devido à hiperplasia das vias biliares;

Cirrose pode ser definida como sendo a regeneração nodular do parênquima (formação de áreas de fibrose) com hiperplasia das vias biliares;

A cirrose hepática ocorre em casos em que os danos são mínimos ao parênquima hepático. Apenas com a morte de poucos hepatócitos, como ocorre em casos de intoxicações por micotoxinas e hipóxia por insuficiência cardíaca congestiva, há proliferação massiva de fibroblastos, resultando em cirrose.

As etiologias da cirrose hepática geralmente são múltiplas, tais como: estase do fluxo biliar, hipóxia prolongada, ação de plantas tóxicas como Lantana camara e Cestrum diurnum, toxinas micóticas, hepatites virais e bacterianas, etc.

Após a formação da cirrose, as áreas acometidas perdem suas funções e, se a lesão hepática for extensa pode haver comprometimento das funções hepáticas, como, por exemplo, conjugação da bilirrubina. Por isso, um dos primeiros sinais clínicos a serem observados é a icterícia.