Estudos entre neuroplasticidade e recuperação funcional têm sido realizados frequentemente em diferentes tipos de modelos de lesão cerebral. Sobre o assunto:

1. Para superar os danos causados pela lesão, mecanismos sinápticos envolvendo plasticidade sináptica (restauração da eficácia sináptica, hipersensibilidade à desnervação, hipereficiência sináptica, “desmascaramento” de sinapses silenciosas) e brotamento em axônios intactos são as principais alternativas para a reorganização funcional, o que leva para a formação de novos circuitos;
2. Plasticidade Neural e Comportamental definindo-a como a incapacidade do sistema nervoso de modificar ou seja, a capacidade neurológica de promover autotransformações funcionais, bioquímicas ou morfológicas em suas estruturas como resposta a experiências, drogas, hormônios ou lesões.
3. O sistema nervoso autônomo controla as funções viscerais do corpo através da atividade das vias nervosas simpáticas e parassimpáticas. É ativado principalmente por centros localizados na medula espinhal, no tronco cerebral e no hipotálamo, mas também porções do córtex cerebral podem transmitir impulsos para os centros inferiores;
4. É dividido em duas partes: o subsistema simpático ou divisão toracolombar e a divisão parassimpática ou craniossacral. Ambos estão sempre em constante atividade, o subsistema simpático é predominantemente ativado para fazer frente as reações ás mudanças e mobilizar os recursos do corpo/organismo, sendo que sua ação predomina em situações estressantes.