INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não compreende o contexto da filosofia da escola eleática e interpreta incorretamente o segundo texto, acreditando que Hegel afirma que Zenão se opõe a Parmênides. Ele percebe a contradição no fragmento de Zenão e acredita então se tratar de um paradoxo com o intuito de desmontar a filosofia de Parmênides, quando, na verdade, o argumento busca atacar a posição oposta.

INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa faz uma interpretação incorreta do fragmento de Zenão e confunde o contexto da escola eleática com o da escola de Mileto, em particular Anaximandro, que postulou o apeiron, ou o ilimitado, como princípio explicativo de toda a realidade. Ele se fixa, portanto, na última afirmação do fragmento, de que as coisas devem ser ilimitadas em número, e acredita se tratar daquele princípio.

CORRETA. Parmênides sustentava a tese da imobilidade e unidade do ser. Sua filosofia é, assim, geralmente contrastada com a de Heráclito, que afirmava tudo estar em constante movimento. Parmênides foi o primeiro a afirmar que nada pode surgir do nada e, portanto, a realidade deve ser constituída de um único ser eterno e imutável. Zenão foi discípulo de Parmênides e buscou defender as posições de seu mestre. No entanto, como afirma Hegel na segunda passagem, Zenão foi responsável pela introdução de um novo método na filosofia: a dialética. Ou seja, em vez de apenas levantar novas premissas aceitáveis e favoráveis à tese

Resposta D

Resposta E