Grau de confiabilidade das políticas sociais e suas formulações e a eficácia de suas soluções, havendo uma certa apreensão quanto à obrigatoriedade de se fazer planejamento somente para cidades com população urbana.

As cidades ficam à espera de um aporte de recursos que consolidassem e transformassem o planejado no papel em obras, prenunciando os novos ares de uma verdadeira reforma social.

O modelo de urbanização brasileiro produziu nas últimas décadas cidades caracterizadas pela unificação do espaço e pela exclusão territorial, tendo, no desordenamento do crescimento periférico associado à profunda desigualdade entre áreas urbanas, a concentração dos equipamentos urbanos em regiões distantes do núcleo primeiro, aprofundando essas características, reforçando a injustiça social de nossas cidades e inviabilizando a cidade para todos.

Crescimento desordenado observado nas cidades, mas, também, por ocasião da aprovação da Constituição Federal de 1988, que há a obrigatoriedade do planejamento urbano, transferindo-se uma responsabilidade sem precedentes aos governos municipais de cidades com mais de 20 mil habitantes.