O romance é narrado em primeira pessoa, e Brás Cubas pode ser compreendido como autor-personagem das memórias.

O fato de o autor das memórias ser Brás Cubas impede que ele seja reconhecido como personagem do romance.

O uso do narrador em primeira pessoa faz-se apenas nesse capítulo inicial; depois, o romance passa a ser narrado em terceira pessoa.

A primeira pessoa que se manifesta no trecho é Machado de Assis, o que reforça a verossimilhança do romance.

Quando o narrador se refere a “autor defunto”, o autor referido é Machado de Assis, o que permite distingui-lo de Brás Cubas.