Questão de Redação - Reescritura de texto

Resposta correta: B C 5 H 17

(V) Do início ao fim do excerto, o narrador deixa marcas que caracterizam a personagem como um tipo social invisibilizado pela sociedade dominante e pelas circunstâncias sociais e econômicas nas quais vive. Logo no começo, o trecho indica que vai tratar da história de um tipo social específico: uma mulher nordestina, semelhante a “milhares de moças espalhadas por cortiços”. Ao retratar essa mulher como alguém que vive situações de exploração (“atrás de balcões trabalhando até a estafa”) e de penúria, sem sequer ter consciência da própria existência e ser notada na rua, a obra pauta a condição de invisibilidade em que vivem pessoas marginalizadas na sociedade.

A

(F) Pelo fragmento, é possível inferir que a vida sem privilégios levada pela personagem não é uma opção, mas a realidade social na qual ela está inserida. De acordo com o narrador, entre as moças que vivem como a personagem, parte delas sequer nota a forma como vive – “poucas se queixam” e “nenhuma reclama por não saber a quem”.

B

(V) Do início ao fim do excerto, o narrador deixa marcas que caracterizam a personagem como um tipo social invisibilizado pela sociedade dominante e pelas circunstâncias sociais e econômicas nas quais vive. Logo no começo, o trecho indica que vai tratar da história de um tipo social específico: uma mulher nordestina, semelhante a “milhares de moças espalhadas por cortiços”. Ao retratar essa mulher como alguém que vive situações de exploração (“atrás de balcões trabalhando até a estafa”) e de penúria, sem sequer ter consciência da própria existência e ser notada na rua, a obra pauta a condição de invisibilidade em que vivem pessoas marginalizadas na sociedade.

C

(F) Ao contrário, o narrador informa que moças como a personagem “não notam sequer que são facilmente substituíveis” e que essa em particular “não se conhece senão através de ir vivendo à toa”, o que indica a condição de uma vida sem reflexão, apenas cumprindo a realidade que lhe é imposta como uma fatalidade.

D

(F) O excerto não sugere posturas de revolta, em vez disso o que se observa é a passividade não intencional da personagem, representando alguém que vive um contexto de opressão sem sequer conseguir refletir sobre ele.

E

(F) O excerto indica que a personagem sequer questiona‑se sobre a própria identidade, entretanto isso não se dá de modo intencional, e sim por força das circunstâncias sociais nas quais está inserida.

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