Sobre as especificidades sociais e produtivas do território brasileiro, é correto afirmar:
Apesar da significativa diferença espacial no interior do território brasileiro, a necessidade de fluidez para participar do mercado global faz com que no Brasil haja, igualitariamente, uma continuidade de infraestrutura que permite ampla circulação e acessibilidade.
Há na atualidade uma definitiva ocupação e uso de todo o território brasileiro, o que revela autonomia local nas decisões do que produzir e como fazer circular essa produção.
O Nordeste brasileiro não é um conjunto homogêneo onde predomina o flagelo da seca. Há pontos onde a modernidade produtiva está presente e se conecta à circulação e capital internacional, a exemplo dos espaços da fruticultura irrigada em Juazeiro / Petrolina e do Vale do Açú e da produção da soja no oeste baiano.
As duas metrópoles nacionais permanecem como centralidades do poder no país. São Paulo como liderança comercial e industrial, Rio de Janeiro mantendo sobre o território nacional a influência política e econômica do início do século XX.
O semi-árido nordestino, apesar do mito da pobreza, é um espaço tão mecanizado quanto o Centro-Sul do país, a diferença está no controle da propriedade rural por latifundiários e o destino da produção local para o mercado internacional.
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