O exterior das igrejas coloniais – plantas e fachadas - também passaram por modificações ao longo dos séculos XVII e XVIII. Analise as afirmações sobre as características arquitetônicas das construções religiosas deste período:
I. Intencionalmente é buscada uma coerência entre a parte externa e interna das igrejas. As fachadas retilíneas do maneirismo, com plantas retangulares, guardam interiores simples e austeros. Já os interiores luxuosos são uma extensão das fachadas ornamentadas e plantas poligonais. Esta é uma das chaves para a compreensão do barroco luso-brasileiro e sua apreciação estética.
II. Na terceira década do século XVIII, inicia-se a construção de igrejas de naves poligonais e plantas em elipses entrelaçadas. Este período é paralelo ao estilo joanino das decorações, mas raramente temos construções completas – fachada, planta e ornamentação – do mesmo estilo.
III. O rococó mineiro apresenta uma originalidade na arquitetura externa das igrejas. Elegantes fachadas com torres arredondadas e delicadas e criativos ornamentos podem ser apreciados. A igreja de São Francisco, em Ouro Preto, exemplo máximo dessa arquitetura, tem meias colunas em pedra mineira e o frontispício escultórico em pedra sabão do gênio Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Apenas as afirmações II e III são corretas.
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