Sobre questões de cidadania e violência, vemos, cotidianamente, situações de enfrentamento com populações pobres, que são vítimas de crimes característicos da violência urbana histórica e estruturada. A afirmação que é coerente com a situação da violência homicida no Brasil e com o texto acima, de autoria do jornalista Bruno Paes Manso, é:
Territórios segregados e desintegrados do conjunto da cidade, habitados normalmente por populações de baixa renda, são ambientes onde as pessoas são mais suscetíveis ao risco da violência homicida.
Embora sua influência deva ser considerada, a ausência de infraestrutura urbana não pode ter sua importância sobrevalorizada quando a questão é o número de homicídios, porque estes dependem mais de outras causas.
A presença policial, mesmo que frágil, garante a redução da violência homicida, já que impõe ordem aos territórios violentos e com pouca infraestrutura urbana.
Nos grandes centros metropolitanos, a violência homicida afeta indistintamente a população negra e branca, já que se trata apenas de um problema geográfico e não racial.
A violência homicida é um crime vinculado ao território, portanto, não pode ser combatida por meio de políticas públicas de segurança ou de planejamento urbano.
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