A dinâmica da população brasileira, na segunda metade do século XX, reflete um rápido processo de transição demográfica e a conseqüente queda nas taxas de crescimento vegetativo. Esse processo pode ser explicado por:
queda das taxas de mortalidade e natalidade e diminuição da fecundidade, tanto nas áreas urbanas quanto rurais;
forte queda das taxas de crescimento demográfico nos grandes centros urbanos em resposta ao crescimento industrial, compensando a manutenção das taxas de natalidade das áreas rurais;
redução das taxas de natalidade pela implementação de políticas de controle populacional, visando impedir o fenômeno da explosão demográfica;
queda da taxa de natalidade, respondendo, espontaneamente, ao crescimento econômico industrial e queda da taxa de natalidade, resultante de políticas demográficas;
queda nas taxas de natalidade e mortalidade em decorrência da crise econômica e do aprofundamento da pobreza, havendo controle demográfico endógeno, confirmando a teoria de Malthus.
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