Mendel estabeleceu que os genes podem existir em formas alternativas e identificou dois alelos, um dominante e outro recessivo. Entretanto, as pesquisas do início do século XX demonstraram que isso era uma simplificação. Sobre as interações alélicas, é correto afirmar:
Um alelo é dito codominante, se tiver o mesmo efeito fenotípico em heterozigotos e homozigotos, isto é, os genótipos Aa e AA são fenotipicamente indistinguíveis.
A cor das flores em boca-de-leão é um exemplo de interação alélica, do tipo codominância, pois, quando cruzamos variedades homozigotas brancas e vermelhas, elas produzem heterozigotos rosas. O alelo para a cor vermelha (V) é considerado parcialmente dominante, em relação ao alelo para cor branca (v).
Uma exceção ao princípio da dominância simples surge quando um heterozigoto apresenta características encontradas em cada um dos homozigotos associados, sendo chamada de dominância incompleta.
Um exemplo de interação alélica do tipo codominância é a herança dos grupos sanguíneos (sistema ABO e sistema MN). Nos heterozigotos, os dois alelos contribuem igualmente para o fenótipo.
Conforme identificou Mendel, os genes podem existir em apenas duas formas alélicas, conforme identificou Mendel, um dominante e outro recessivo, sugerindo uma dicotomia funcional simples entre os alelos.
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