No Brasil, o Índice de Gini atinge um valor próximo a 0,5, que, na prática, representa um grau de desigualdade extrema na distribuição da renda.

A medida assume valor mínimo de zero, situação de igualdade perfeita da distribuição de rendimentos, e valor máximo de um, situação de extrema desigualdade, em que uma família ou pessoa se apropria de toda a renda disponível em determinada sociedade.

Algumas ressalvas são feitas em relação ao Índice de Gini, pois este indicador é pouco sensível à desigualdade associada à riqueza e pobreza extremas, refletindo mais precisamente os termos distributivos nos segmentos de renda média.

As informações necessárias para o cômputo do Índice de Gini são levantadas em censos demográficos e pesquisas amostrais.

Essa medida não é empregada para avaliar os efeitos da conjuntura e das medidas de política econômica sobre a distribuição da riqueza gerada em um dado período para o conjunto da sociedade.