A residência em ILPI é uma prática comum na sociedade brasileira, pois existe ampla oferta e não existem preconceitos e estereótipos relacionados a sua origem.

Residir em uma ILPI nunca é uma escolha consciente das pessoas idosas, pois tem como característica atender apenas pessoas dependentes e o cuidado oferecido sempre será inferior àquele encontrado junto a família ou quando morando sozinha.

Existe uma padronização das nomenclaturas que são utilizadas na atribuição às Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) que são entidades homogêneas existindo poucas diferenças entre elas e a sua distribuição nos municípios brasileiros é equilibrada sendo que a maioria das localidades possui pelo menos uma instituição.

A Estratégia de Saúde da Família (ESF) deve dar suporte às ILPIs apenas em casos de emergências, pois no cotidiano devido ao perfil equilibrado entre os residentes, o plano de cuidados é padronizado pela Vigilância Sanitária.

Com o aumento da longevidade a demanda por cuidados de longa duração aumenta e as ILPIs são mecanismos de suporte importantes para o cuidado fora do domicílio. Assim sendo, a qualidade do atendimento prestado pela instituição vai refletir diretamente no quadro clínico idoso. Portanto, o que se busca é a mudança de paradigma para que sejam superados preconceitos de um atendimento voltado à caridade e assistencialismo para a prestação de serviços com qualidade e valorização dos direitos da pessoa idosa residente.