A iluminação natural é aquela proveniente do sol. Ao longo do dia, a variação do posicionamento do sol altera a distribuição das áreas de luz e sombra. No hemisfério sul, a trajetória solar se inicia no leste e se põe no oeste, e passa pela esfera celeste com uma ligeira inclinação ao norte, variável de acordo com as estações do ano. Além disso, a intensidade e temperatura de cor da luz também se modifica ao longo do dia. Ao nascer, a luz solar se intensifica e apresenta uma coloração amarelada, que regula a produção de serotonina e nos apronta para começar as atividades do dia. Por volta de meio-dia, atingimos um pico de intensidade luminosa que, coordenado à nossa produção hormonal de cortisol, nos leva a um estado de alerta, produtividade e agilidade. A luz do meio-dia se torna mais azulada e mais forte. Durante a tarde e próximo ao pôr do sol, a intensidade luminosa cai e a cor da luz se torna novamente amarelada, aumentando nossa produção de melatonina que nos preparará para uma noite de sono restaurador. Essa é a influência da luz natural no ciclo circadiano. Já a iluminação artificial, apesar de possuir características que tentam imitar a luz natural (temperatura de cor, intensidade luminosa, entre outros), não apresenta os mesmos benefícios à saúde que a luz natural. Inclusive, existem diversos estudos que apontam uma correlação entre o excesso de luz azul e problemas como ansiedade, insônia e depressão. Portanto, é importante que os profissionais da área do design de interiores mesclem a utilização da luz natural e artificial, no sentido de aproveitar o máximo possível de cada forma de iluminação, colhendo os benefícios relacionados à saúde humana e, também, à eficiência energética dos espaços.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
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