A síndrome do impacto femoroacetabular é uma condição clínica relacionada com o movimento do quadril, a qual tem uma tríade de sintomas, sinais clínicos e achados de imagens. Sobre essa patologia e o tratamento fisioterapêutico nas lesões de quadril, assinale a alternativa correta.
Alterações morfológicas no fêmur e/ou no acetábulo não estão relacionadas com a síndrome do impacto femoroacetabular.
Um dos princípios importantes nos estágios iniciais da reabilitação do paciente com síndrome do impacto femoroacetabular é o retreinamento dos músculos rotadores laterais profundos do quadril (obturador externo, piriforme, isquiococcígeo e gêmeos superior inferior).
Na morfologia tipo CAM há uma cobertura acetabular excessiva da cabeça femoral esférica. Nesse cenário, a doença é assintomática na maioria dos casos.
O fisioterapeuta deve incentivar o paciente a realizar atividades que provoquem dor, tais como cruzar as pernas, esportes que exigem demasiadamente a articulação do quadril a fim de promover um aumento da amplitude de movimento da articulação.
O fisioterapeuta deve educar o paciente em relação às estratégias de proteção articular e às atividades que provocam os sintomas, que devem ser evitadas. Por exemplo, o fisioterapeuta pode orientar o paciente a evitar: permanecer sentado por tempo prolongado; realizar agachamentos profundos e cruzar as pernas.
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