Considerando a promulgação da Lei Eusébio de Queirós em 1850, pode-se afirmar corretamente:
A diminuição demográfica da escravidão no Nordeste está relacionada à queda no número de indígenas escravizados localmente, por conta das altas taxas de mortalidade ocasionadas pelas violentas ações dos traficantes internos de trabalhadores cativos.
A Lei Eusébio de Queirós garantiu os direitos de compra e venda de trabalhadores escravizados no Brasil dando privilégios alfandegários aos produtores do Sudeste para a importação de deportados africanos.
Com a proibição do tráfico internacional de escravizados, as áreas produtoras de café passaram a ser abastecidas pelo tráfico intra e interprovincial de cativos.
A escravidão no Brasil caiu consideravelmente no século XIX com a diminuição do tráfico internacional de trabalhadores escravizados. Isto refletiu na concentração demográfica dos cativos no Brasil, permitindo ao Sudeste a concentração por se encontrar geograficamente melhor localizado para receber os deportados africanos.
O aumento do número de escravos no Sudeste está relacionado ao empobrecimento dos grandes produtores canavieiros do Nordeste, que se viram impossibilitados de continuarem com a compra legal de cativos por falta de fundos.
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