Sobre o fragmento: “Um matemático bem-humorado diria que a falência individual e coletiva do homem advém dessa adição absurda: o sublime mais o grotesco, o angélico mais o repelente, o herói mais o pusilânime... Não chegaremos nunca ao conhecimento de nós mesmos, e muito menos à conjuração de nossas forças contrariadas. Nenhum indivíduo – prosseguiria o matemático – chegará ao paraíso da saúde mental; nenhuma sociedade construirá a civilização limpa; somos e seremos contrafeitos frutos de uma aberração aritmética; a confusão psíquica prevalecerá; a capacidade de criar o tumulto, que sempre interrompe as tentativas de estabelecer a ordem, é um desígnio humano; banidos de um jardim animal. Nossa condição cósmica e subjetiva é a terra de ninguém; em suma, nossa própria razão demonstra que somos um erro.”, observe as proposições construídas: I – A menção ao matemático bem-humorado é feita com base em uma certeza entendida com base no que ele supostamente teria dito acerca da falência individual e coletiva do homem. II – Após a alusão feita sobre o matemático, o texto faz referência a uma certeza sobre o autoconhecimento. III – As alusões feitas ao que diria o matemático prosseguem, afirmando que o erro faz parte da construção do indivíduo. IV – A constatação final feita no fragmento confirma a sentença nele citada de que “somos fruto de uma aberração aritmética.” Está(ão) correta(s) apenas.
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