Otávio Augusto (29 a.C. – 14 d.C.), mesmo centralizando em suas mãos o poder real, não substituiu a constituição republicana por uma monárquica. Esta atitude poderia ser explicada, levando-se em consideração o seguinte:
Os romanos, cansados de guerras e turbulências, queriam a continuidade do governo que proporcionasse diversão e alimentação à plebe.
Otávio Augusto, exímio estrategista, sabia que as províncias e o povo obedeciam apenas ao senado.
Os romanos, por tradição, queriam sentir-se cidadãos, não súditos e não aceitariam, sob hipótese alguma, a imposição de um governo monárquico.
Otávio Augusto pretendia dispor de um número maior de encargos, inclusive públicos, nos quais poderia colocar os seus favoritos e aqueles que o auxiliaram em sua ascensão.
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