O modelo parlamentarista brasileiro foi implantado nos mesmos moldes do parlamentarismo inglês para atender aos interesses da burguesia mercantil.

A liberalização partidária contribuiu para o fortalecimento do Legislativo, onde dominavam os interesses dos fazendeiros do Oeste paulistano.

O crescimento da burguesia industrial no cenário econômico nacional aumentou sua ingerência na Corte e provocou o fim do bipartidarismo.

A reforma eleitoral gerou a consolidação dos partidos políticos, que passaram a disputar ideologicamente, e não mais por vãs promessas, os seus eleitores.

A fragilidade dos partidos políticos, dominados pelos proprietários rurais e sem grandes diferenças nas respectivas plataformas, possibilitou a manipulação dos mesmos pelo imperador.